sexta-feira, 29 de abril de 2011

Quem acredita no mercado de ações acredita no Brasil

 
 O mercado de ações brasileiro, que esteve se popularizando nos últimos anos, possui uma importância fundamental para a economia do país e consequentemente para a sociedade. Muitos dos investidores novatos talvez não tenham idéia dessa importância e do que está por trás do surgimento da bolsa. Ao despenderem boa parte de seu tempo na manipulação diária de seu home-broker ou em estudos referentes às melhores e mais lucrativas práticas, acabam não tendo tempo de conhecer um pouco mais da história por trás do mercado de ações.

  Para ilustrar um pouco como se dá o funcionamento do mercado acionário, é preciso lembrar primeiramente que ele é dividido em duas etapas: o mercado primário e o mercado secundário. No primário é onde ocorre a primeira negociação de um valor mobiliário, no caso estudado seria uma ação. Aqui o recurso captado nessa negociação é destinado diretamente para a empresa emissora do papel acionário e será utilizado posteriormente para necessidades dessa companhia, seja de investimentos em maquinário, pessoal, matérias-primas ou quaisquer outros recursos necessários ao seu funcionamento.

  No mercado secundário, representado pela bolsa de valores, irá ocorrer a transferência dos títulos adquiridos entre os investidores. Ou seja, é na bolsa que se dá a capitalização de tais papéis, que podem tanto ser trocados por outros de diferentes empresas, como vendidos, visando a capitalização imediata. Portanto, é nesse momento que se verifica a importância fundamental da bolsa para a economia nacional. Se ela não exercesse esse papel, talvez não houvesse investidores suficientes interessados em aplicar seus recursos em novas empresas – o que poderia desaquecer a economia.

  Logo, o investidor que procura o mercado de capitais com interesses próprios, visando o lucro e o sucesso financeiro, também pode estar colaborando para um desenvolvimento econômico geral. E é importante que ele saiba que o papel da bolsa de valores não é apenas o de comprar e vender ações indiscriminadamente, mas sim de possibilitar negociações que são vitais para o estabelecimento e sucesso de muitas empresas.



Por João Henrique Cotrim

terça-feira, 26 de abril de 2011

Saiba o que é nota de risco de um país


  Nota de risco ou “rating” é uma avaliação feita por agências de classificação sobre a capacidade de uma empresa ou um país de pagar suas dívidas e honrar seus compromissos financeiros - e o risco de que não cumpram esses compromissos. Ou seja, é uma nota sobre a qualidade do crédito de um país.

  A nota dada na forma de letras e sinais de “positivo” ou “negativo” - é levada em conta por investidores, que procuram países ou empresas que tenham as classificações mais altas, tomadas como indicadores de que não levarão calote.


  As principais agências de classificação de risco são Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch. Os analistas dessas agências consideram indicadores macroeconômicos, a situação financeira do país ou da empresa e a situação da economia global.

  A nota então é atribuída aos títulos de dívida soberanos (no caso de um país), lançados no mercado como forma de captar recursos. Os investidores avaliam se o título é “bom” (ou seja, com baixo risco de calote) por meio da nota dada pelas agências de classificação.

  Ainda no caso da nota de crédito de um país, as melhores avaliações são conhecidas como “grau de investimento”, ou seja, indicador de que o dinheiro emprestado a um país por meio da compra de títulos soberanos será pago.

  Diante de sinais de que um país está muito endividado - caso de Portugal, Grécia, Espanha e outros - as agências colocam a nota em revisão e podem rebaixá-la, o que acaba por afastar os investidores dos papéis de dívida do país.

Ainda com dúvidas?
Clique aqui e confira as principais perguntas e respostas sobre o assunto.

Fonte: Portal R7 / Veja.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Páscoa


É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem...

Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vai viajar no feriadão?? Previna-se!!

 
  Com o aquecimento da economia, é preciso planejar as viagens com bastante antecedência. Por isso, vamos dar algumas dicas para quem pretende passear nessa semana:

Cuidado com ofertas muito vantajosas
  Em primeiro lugar, não se iluda com o chamariz das propagandas nem dos folhetos e malas diretas, que oferecem preços com enormes vantagens. Muitas vezes, o anúncio apresenta o preço de apenas parte do roteiro escolhido.

  Por isso, peça por escrito o preço do total da viagem, incluindo passagem aérea, transporte terrestre, hotéis, traslados, refeições e todos os demais itens oferecidos. Tudo discriminado.

Pesquise preços
  Obtido o custo total, pesquise preços comparando os oferecidos pelas agências. A pesquisa pode ser feita pelo telefone, via internet, pessoalmente nas agências ou mediante os anúncios dos jornais e revistas.

  Anote: muitos preços estão fixados em valores básicos, sem nenhum desconto. Pesquisando e pechinchando é possível obter bons descontos.

  Depois da pesquisa, você pode inclusive acabar comprando a passagem aérea numa agência, reservar hotéis em outra e o transporte terrestre numa terceira. Às vezes, pode sair mais barato comprar tudo separado.

Preços em moeda estrangeira
  Em viagens internacionais você obterá preços em moeda estrangeira, normalmente dólar americano ou euro. Faça a conversão para saber quanto realmente custará em reais. É verdade que, atualmente, como o real está valorizado estão sendo feitas ofertas em reais. De todo modo, não se esqueça de fazer o cálculo na nossa moeda de tudo o que você for gastar. Lembre-se que, uma vez estando no exterior tudo será cobrado e calculado na moeda estrangeira local, ainda que você esteja pagando com cartão de crédito.

Categoria do hotel e refeições
  Questione a respeito da categoria do hotel. Certifique-se que no preço da diária esteja incluído o café da manhã (No Brasil, sempre incluso, mas em alguns lugares não. Há hotéis que cobram até pelo café da manhã separado). Pergunte também se meia pensão (uma refeição por dia) ou pensão completa (duas refeições por dia).

Propaganda enganosa
  Cuidado também com fotos. Olhe para elas de forma bastante crítica, pois, evidentemente, as fotos irão realçar os aspectos positivos do lugar ou das acomodações. Além disso, há casos em que as fotos nem são do local. Quando você chega lá vê outra coisa!

  Tente checar as condições por outros métodos, pesquisando na internet, por exemplo, e conversando com amigos que já estiveram no lugar.

"Pacote" turístico
  Comprando um "pacote turístico", peça por escrito o roteiro detalhado, item por item, dos dias e horários e daquilo que você deve fazer a cada momento.

Eventos especiais
  Cuidado com atrações e eventos especiais que estão programados para o decurso da viagem. O preço, às vezes, não está incluído no pacote e, estando no local, você tem que pagar em separado para poder participar.

Se possível, não pague à vista
  Como lembrei acima, o Brasil vive um momento especial com o real valorizado em relação ao dólar e, desse modo, ao menos nas viagens internacionais talvez valha a pena pagar à vista. Mas, tirando essa situação atual e para os casos de preços fixados em reais, a verdade é que é sempre bom não pagar tudo à vista, pois, em caso de problemas, é possível iniciar uma discussão judicial suspendendo ou depositando em juízo os pagamentos que ainda irão vencer. Isso ajuda a pressionar o vendedor, facilitando a realização de um bom acordo.

  É também verdade que, às vezes, o parcelamento implica custos financeiros muito elevados, que o inviabiliza, mas há muitas ofertas de parcelamentos sem qualquer acréscimo.

Guarde os documentos
  De qualquer maneira, peça sempre recibo discriminado dos pagamentos efetuados e guarde junto dos demais comprovantes da viagem.
O lema é agir com cautela. Em caso de problemas, é possível pleitear ressarcimento dos danos na volta da viagem. Por isso, leia com atenção tudo aquilo que lhe for oferecido para ser assinado. Na dúvida, questione e oriente-se antes da assinatura, e peça recibo de todos os pagamentos efetuados (passagens, hotéis, passeios, transporte, pacotes etc.).

Problemas no destino: produza e guarde as provas
  Alguns exemplos de problemas: o hotel não corresponde ao prometido; chegando ao hotel, você verifica que a reserva não estava feita; descobre que não tinha banheiro no quarto; você é obrigado a pagar pelo passeio que estava incluso no pacote; não foram feitos os traslados prometidos etc.

  Você deve agir de modo a produzir provas para garantir seu direito de ser ressarcido dos danos na volta. Então: a) Anote nome, telefone e endereço de pessoas com mais de 16 anos e que poderão servir de testemunhas; b) peça declaração por escrito das ocorrências nos hotéis, aeroportos etc.; c) tire fotos com um jornal do dia com a manchete estampada na foto (é para mostrar a data; guarde o jornal) e, de preferência, junto de uma terceira pessoa que possa testemunhar sobre o fato; d) do mesmo jeito, faça filmagens em vídeo etc.

Aproveite!!
  Esperamos que estas dicas ajudem a melhorar o seu feriado e independente da sua escolha, de viajar ou não, a idéia é a mesma: relaxe, aproveite o feriado por que na segunda volta tudo ao normal.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

PGBL e VGBL

  Hoje no blog vamos tratar de dois termos que sempre causam uma certa confusão para as pessoas que não tem muito conhecimento no assunto, PGBL e VGBL. De modo geral podemos dizer que possuem características previdenciárias com objetivos de acumulação de médio a longo prazo. Mas vamos aprofundar mais um pouco sobre suas diferenças:

    PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL quer dizer Vida Gerador de Benefício Livre.São planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora escolhida por você.

  Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas fases: o período de investimento e o período de benefício.O primeiro normalmente ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de formação de patrimônio. Já o período de benefício começa a partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é você quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de benefício(renda) para passar a receber,mensalmente,da empresa seguradora.

  É importante lembrar que tanto o período de investimento quanto o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma seguradora. Desta forma, uma vez encerrado o período de investimento, o participante fica livre para contratar uma renda na instituição
que escolher.

  A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Assim,poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um rendimento bruto anual de R$100 mil. Com o PGBL,ele poderá declarar ao Leão R$88 mil.O IR sobre os R$12 mil restantes,Aplicados em PGBL, só será pago no resgate desse dinheiro. Mas atenção: esse benefício fiscal só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados na fonte.

  Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem deseja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.

Resumo das características de PGBL e VGBL
* Diferimento significa adiamento. Isso quer dizer que a tributação só será feita na ocasião do
resgate. A vantagem é que, no período, incidirá rendimento sobre essa diferença
** Taxas médias informadas pela Associação Nacional de Previdência Privada


terça-feira, 12 de abril de 2011

Investimentos na Melhor Idade

  Depois de uma vida produtiva e de bastante trabalho, chegou a hora de aproveitar a melhor idade. Os idosos tem ganhado muito espaço no mercado de ações em comparação aos jovens. No entanto, fazer um bom planejamento financeiro, incluindo estratégias de investimentos, é essencial para que o patrimônio acumulado durante anos não vá pelos ares como num passe de mágica.

  Quando se trata de investimento, não existe aplicação melhor ou pior. Existe, sim, aquela que mais se encaixa aos seus objetivos e condições financeiras.

Myrian Atalla ao computador pelo qual realiza suas transações (Foto: Wagner Meier/Fotoarena)

  É importante lembrar que no mercado de renda variável, quanto mais jovem for, mais pode carregar seus investimentos, pois tem o tempo a seu favor. Por isso, pessoas mais experientes, que já estão na fase de aproveitar a merecida aposentadoria, devem buscar aplicações mais conservadoras, que lhe garantam um ganho menor, porém mais seguro.

  Outro ponto importante ao fazer seu planejamento financeiro: a liquidez. Trata-se da facilidade de determinado ativo (investimento) ser transformado rapidamente em dinheiro.

  Nesta fase da vida, recomenda-se manter investimentos de maior liquidez, pois é importante ter fácil acesso ao seu dinheiro caso precise dele numa eventualidade em família, um problema de saúde etc.
  "Particularmente, acho que investimentos em ações é uma forma de trabalhar o dinheiro de uma maneira diferente, diversificando as economias. Vivemos um bom tempo na época da inflação e eu nunca tinha pensado nisso antes”, conta Rosegleyde Rocha de 66 anos, que é a responsável por fazer as transações do marido e também fica à frente do clube de investimentos.

  "Mesmo com a queda de 2008, recuperamos o que perdemos a partir de 2009", diz. Com o dinheiro, o casal pensa em fazer uma viagem.
  Segundo especialistas em finanças pessoais, o percentual de alocação dos investimentos em renda variável pode seguir a seguinte divisão por faixa etária:


De 30 - 35 anos: até 50% em renda variável (perfil agressivo)

•De 36 a 54 anos: 30% em renda variável (perfil moderado)

•Acima dos 55 anos: 15% em renda variável (perfil conservador)


  Além disso, não se recomenda, nessa etapa da vida, contratar planos de capitalização ou previdência para resgatar daqui a vinte anos. Não esqueça que se durante a vida produtiva, de trabalho, o objetivo era poupar e investir para o futuro, hoje a preocupação é outra. O futuro já chegou e você merece aproveitá-lo ao máximo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A “xerife”do mercado de ações

  A economista Maria Helena Santana, formada pela FEA-USP, é desde julho de 2007, a primeira mulher a presidir a CVM(Comissão de Valores Mobiliários), órgão fiscalizador e regulador do mercado de capitais no Brasil. Indicada pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, com a Bovespa batendo um recorde atrás do outro. Acompanhou o boom de IPOs no Brasil e depois a crise financeira internacional. A atual “xerife”do mercado fez carreira na Bolsa de Valores de São Paulo, onde trabalhou por 12 anos, em 2006 saiu para assumir a diretoria da CVM e no ano seguinte a presidência.

 "Maria Helena é vista pelo mercado como alguém que vai fazer o que precisa ser feito, sem ceder a pressões ou ter medo de desagradar. Isso é que faz uma CVM forte. Não quer dizer que ela acerte sempre, mas, para o mercado, é melhor ter uma CVM vigilante do que frouxa, e a Maria Helena é tudo, menos frouxa", diz o advogado Marcelo Trindade, com a autoridade de quem a precedeu no cargo e a teve por um ano como diretora.

  Séria, dedicada e aberta a ouvir são características citadas mesmo por seus críticos. Mas nem tudo é elogio. A disposição da "xerife" para enfrentar assuntos polêmicos e a firmeza de suas opiniões em questões que dividem o mercado também abrem um flanco de críticas às posições da CVM sob sua gestão.

  Um exemplo é a exigência de divulgação dos salários médios dos administradores de empresas - medida defendida pela autarquia como uma forma de transparência para o investidor, mas que gerou fúria entre executivos que se viram forçados a expor um dado que consideram de caráter privado, num embate que foi parar na Justiça e está até agora sem solução. "Revelar as somas chega a botar em risco a segurança dos executivos", defende o presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro.

  A experiência num setor que mexe com somas vultosas não se traduz em benefício financeiro próprio. Herdeira de uma família de portugueses do ramo de supermercados e com um passado de atuação no grupo de esquerda MR-8 nos tempos estudantis, Maria Helena recebe menos de R$ 13 mil mensais para entrar cedo e sair tarde, se dividindo há quatro anos entre a CVM no Rio e o marido e os dois filhos em São Paulo.

  Desde que sentou na cadeira, o número de investidores pessoas físicas no mercado mais que dobrou, a Bovespa se recuperou da crise e o País inaugura oficialmente este ano um padrão de contabilidade internacional, o IFRS. Sua gestão também trouxe mais agilidade às ofertas públicas, conquistou mais verbas para a autarquia e 150 novas vagas num concurso recente.

  “O Novo Mercado já é um sucesso comprovado. Hoje o número de participantes já chega a 86, o que comprova que as premissas do segmento foram atendidas. A proposta era justamente criar um ambiente melhor e mais transparente para investidor e emissor. As empresas que aderiram ao Novo Mercado já perceberam que os investidores estão dispostos a pagar mais por papéis de companhias comprometidas com os níveis de transparência e equidade exigidas pelo segmento”, afirma Maria Helena Santana em uma entrevista para o site “Como investir”.

terça-feira, 5 de abril de 2011

No que investem os gaúchos??

  Além de ter perfil destemido na hora de aplicar seu dinheiro, o gaúcho põe em prática o ditado popular adotado pelo mundo das finanças de que não é recomendável colocar todos os ovos em uma só cesta, como forma de diluir os riscos. Na pesquisa da Expo Money, participantes do evento em Porto Alegre demonstraram ser os que mais diversificam as suas aplicações em produtos de renda fixa, variável e até imóveis.

  Entre as 12 cidades por onde o evento passou no ano passado, além de liderar a preferência por ações, o público gaúcho aparece em primeiro em aplicações por meio de clubes de investimento, fundo de ações e na opção fundos de renda fixa ou CDBs. Surge com o segundo maior percentual ainda em fundos hedge (mais especulativos e arriscados) e multimercados (com várias classes de ativos) e imóveis. Entre as sete possibilidades de escolha proposta pela organização, apenas na poupança os gaúchos estão longe das primeiras posições.

  A explicação para a diversidade de investimentos pode estar nas diferentes etnias que colonizaram o estado. A diversidade também teria originado uma matriz econômica plural, como agricultura, indústria, comércio e serviços fortes.

Vejamos o percentual da pesquisa realizada:

Poupança: Confirmando ter o investidor menos conservador, Porto Alegre teve ao lado de outras três cidades o menor percentual de pessoas que disseram ter dinheiro na mais tradicional das aplicações.

Fundo de ações: Ao lado do Rio, a Capital também lidera os investimentos em fundos de ações.



Ações: Os participantes do evento em porto Alegre são os que mais investem em ações na comparação com as 12 cidades pesquisadas.


As aplicações por gênero: Entre todas as cidades, porto Alegre foi a que teve a menor participação de mulheres.



  E o interesse dos gaúchos em investir na bolsa é crescente, o número de investidores em 2005 era de 9.635 hoje já está em torno do 45.000.

Fonte: BM&FBovespa / Zero Hora (Caderno “Dinheiro” em 06/03/2011)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Participe da Promo "Eu Sigo e Curto a Geral"

  A Geral está com uma promoção em suas redes sociais, “Eu Sigo e Curto a Geral” (01/2011), sorteará um exemplar de cada um dos livros descritos abaixo:

·         INVESTIMENTO EM AÇÕES: GUIA TEÓRICO E PRÁTICO PARA INVESTIDORES - Alexandre Assaf Neto
·         MERCADO DE CAPITAIS: FUNDAMENTOS E TECNICA - Juliano Lima Pinheiro
  A promoção terá duração do dia 04/04/11 a 25/04/11. 

  Participarão da promoção todos que “curtirem” a página da Geral Investimentos no Facebook, sejam seguidores do Twitter e que Retuitarem o Tweet “Eu Sigo @geralnews e "Curto" a pag. da Geral no Facebook e estou concorrendo a Livros sobre Investimentos! #promoção”. O tweet também incluirá o link para página no facebook.

  O sorteio se dará às 17h do dia 25/04/11 e será publicado no twitter @geralnews e na página da Geral no facebook.

Atenção:
a.  Só participarão do sorteio os seguidores do @GeralNews;
b.  O twitter sorteado só será válido se o mesmo houver Retuitado a mensagem do item 3;
c.  O participante deverá curtir “a página da Geral Investimentos no Facebook;

  Em caso do não cumprimento dos quietos “a”, “b” e “C” do item 4 o twitter sorteado será desconsiderado e será realizado novo sorteio no mesmo momento.

  Os ganhadores deverão enviar e-mail para ci@geralinvestimentos.com.br com nome completo e endereço para o envio do prêmio via correio.

  É vedada a participação de colaboradores da Geral Investimentos, bem como de agentes credenciados a mesma.

  Dúvidas referentes a promoção poderão ser esclarecidas por e-mail ci@geralinvestimentos.com.br, através do twitter @geralnews ou no Atendimento On-line no site www.geralinvestimentos.com.br



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Medidas Relativas ao IOF

  As últimas medidas relativas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tomadas durante esta semana visam: frear o consumo no exterior; conter a valorização do real frente ao dólar; e atenuar o endividamento de empresas e bancos brasileiros no exterior.

  Com o forte crescimento das compras feitas por brasileiros nos últimos anos em outros países, o governo decidiu elevar o IOF sobre as compras dos brasileiros no exterior com a utilização de cartão de crédito. Conforme decreto presidencial publicado pelo Diário Oficial da União, o imposto passará de 2,38% para 6,38%. Um dos objetivos, segundo o governo, de reduzir os gastos dos brasileiros no exterior é controlar o endividamento dos consumidores brasileiros, que poderiam ficar inadimplentes e, por consequência, insolventes. Outro motivo apontando foi à contenção da deterioração das contas externas, na medida em que as importações são elevadas, sobretudo, em função do dólar baixo e do aumento da renda do consumidor brasileiro. Todavia, cabe destacar, que o objetivo maior não foi explicitado: o aumento da arrecadação. Afinal, é necessário fechar as contas.

  Embora a medida de aumento do IOF sobre operações de compras com cartão de crédito no exterior seja relevante, a segunda medida tomada pelo governo na semana foi mais importante: a elevação do imposto sobre empréstimos tomados por empresas e bancos no exterior.

  A elevada liquidez internacional, o alto diferencial entre a taxa de juros brasileira e as praticadas no exterior (arbitragem), tornam bastante atraentes os empréstimos externos, uma vez que o dinheiro internacional fica mais barato. Nesse contexto, o governo decidiu, por decreto, publicado no Diário Oficial da União, estipular a cobrança do IOF de 6% para empréstimos com prazo de até 360 dias. O imposto era de 5,38% e incidia apenas sobre empréstimos por 90 dias. A medida tem como principal objetivo conter a valorização do real frente ao dólar, que já impacta negativamente as exportações. Outros impactos esperados são: reduzir o endividamento das empresas (caráter prudencial) e ajudar no controle da inflação via redução do crédito (os bancos tomam dinheiro barato no exterior e aumentam a oferta de crédito no Brasil , o que incentiva a demanda doméstica).

  Em suma, acredito que as medidas são válidas para conter a valorização da nossa moeda, mas são limitadas diante da alta liquidez internacional, da desvalorização do dólar frente as demais moedas do globo, da confiança que é depositada hoje na economia brasileira e do elevado nível de reservas internacionais. Ou seja, a tarefa do governo é bastante complicada.


Por Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Investimentos.

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