terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Filhos atrapalham a carreira?

Lisa Belikin, repórter de um jornal inglês fez a seguinte pergunta para 3.000 mulheres britânicas graduadas, com idade entre 33 e 45 anos: “Por que a mulher moderna se sente pressionada a escolher entre filhos ou carreira profissional, sem considerar conciliar ambas as atividades?”

A intenção era entender a razão pela qual metade das entrevistadas não tinham filhos. Para essas, o principal motivo de não ter herdeiros, seria manter a liberdade e o controle sobre suas próprias vidas. Porém, todas as mulheres participantes, fizeram questão de frisar que o modo que pensam não é egoísta, mas sim uma falta de vontade em viver a experiência da maternidade. Por não haver esse desejo de serem mães, a amostra entrevistada não se sente mal em relação ao fato de não terem filhos. 

A pesquisa mostra também que, antes de terem filhos, 91% das mulheres ajudavam na renda do casal, sendo que 19% delas chegavam a ganhar mais que o parceiro. Ainda no aspecto financeiro, as mulheres têm consciência dos custos de uma gravidez para a empresa e receiam perder o emprego se tiverem filhos. 

“Ambição” foi outro fator apontado pelas mulheres que não querem ser mães.  74% das mulheres que nunca tiveram filhos mencionaram esse fator como importante, enquanto apenas 65% mamães citaram esta característica.

No Brasil, a Sophia Mind realizou uma pesquisa semelhante, que apontou um lado mais maternal das brasileiras em compração com as britânicas:

# 81% das mulheres casadas afirmam não terem alterado seus planos de carreira após o casamento

# 63% das mulheres que são mães não mudaram os seus planos profissionais após o nascimento dos filhos

# 24% acreditam que alcançar as metas se torna mais difícil

#12% das entrevistadas não aceitariam o convite de uma hipotética transferência para o exterior, enquanto 69% delas concordariam levando os familiares

Fonte: Sophia Mind 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Gaúchas que fazem a diferença (Parte II)

Na última terça-feira (24/01), publicamos um post falando sobre quatro, das oito mulheres que, segundo a revista Porto Alegre é Top, fazem a diferença no cenário porto-alegrense. Hoje, daremos continuidade a matéria, mostrando o perfil de Clenir Wengenowicz, Nora Teixeira, Ana Cláudia Bestetti e Nailê Santos.

Clenir Wengenowicz

Nunca desligar nenhum dos dois celulares, trabalhar em um escritório rodeado por um número fixo, um tablet, um netbook e mais um desktop faz parte da rotina da mulher gaúcha que comanda uma equipe de 1,4 mil pessoas. Tarefa árdua, porém lindamente executada pela diretora regional da Vivo Sul. Foi ela a responsável pela substituição da marca Telefônica por Vivo, que ocorreu simplesmente da noite para o dia. 



Nora Teixeira

A consultora de eventos tem a palavra generosidade em seu DNA. Ao lado do marido, o empresário Alexandre Grendene Bartelle, Nora é conhecida como a “primeira-dama benfeitora”. “Se não faço a doação, sempre procuro ajudar”, diz ela. Na área profissional, ela inaugura, na metade de 2012, uma casa de eventos de luxo. “O projeto é semelhante ao Espaço Fasano e poderá abrigar eventos de todos os tamanhos. Porto Alegre está carente desse tipo de espaço.”




Ana Cláudia Bestetti

Este é o nome da mulher responsável pelo início das transformações que fizeram da Padre Chagas um dos pontos mais badalados de Porto Alegre. Há 16 anos, a arquiteta resolveu transformar uma simples garagem em um café de alto padrão para complementar a renda da família. O empreendimento deu certo: o então “Café da Cacaia” mudou-se para o Moinhos de Vento, para tornar-se o famoso Café do Porto (hoje com cinco filiais espalhadas pela cidade). Logo após abrir a primeira loja, Ana Cláudia começou a batalhar pelo direito de colocar mesas na rua. A batalha durou seis anos, mas valeu à pena. “Comprei essa briga porque estava certa de que a cidade teria muito a ganhar.” 

Nailê Santos

Dos 234 empreendimentos da Associação Brasileira de Shoppings Centers, apenas 40 têm mulheres como superintendentes. Desde o final do ano passado, Nailê faz parte deste seleto grupo. A publicitária, de 44 anos e mãe de dois filhos, assumiu a direção do Iguatemi Porto Alegre. “Mulher gosta de servir, de preparar a casa para receber visitas. Meu desafio é fazer o cliente se sentir em casa em um lugar enorme como este.” 



Fonte: Porto Alegre é Top (publicação do Grupo Amanhã)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Gaúchas que fazem a diferença (Parte 1)

Você, mulher gaúcha, sabia que a nossa capital é uma das metrópoles que estão na vanguarda da ascensão feminina a cargos de decisão? Dados do Censo de 2010 confirmam que, atualmente, Porto Alegre tem 39% dos lares chefiados por mulheres (um ponto percentual acima da média nacional).  

Muito além de fatores econômicos, a força das mulheres do nosso estado está também no reconhecimento do papel social desempenhado por elas. Isso dá à capital gaúcha, uma personalidade única, reconhecida até mesmo pelo botânico francês Auguste de Saint-Hilaire, que esteve por aqui entre 1816 e 1822. A historiadora Joana Maria Pedro, fala em seu livro "História das Mulheres no Brasil", que Saint-Hilaire surpreendeu-se com o número de mulheres que proviam o sustento do lar e ainda notou a beleza das habitantes locais: “Todas (...) são bonitas, tem olhos e cabelos negros, cútis branca e têm sobre as francesas a vantagem de serem mais coradas”. 

Conheça agora quatro das oito mulheres (as outras quatro estarão no post de sexta-feira!) escolhidas pela revista Porto Alegre é Top que honram a tradição das mulheres gaúchas que fazem a diferença.

Eva Sopher

A diretora do Theatro São Pedro desfruta de um prestígio de quem passou ilesa por dez governos, angariou fundos antes mesmo de haver leis de incentivo à cultura e está prestes a inaugurar o maior complexo cultural da America Latina, o Multipalco. O segredo de tamanho sucesso da nossa dama de ferro? “Eu procuro uma pessoa, com um pedido na mão e tenho duas chances: um sim e um não”. Quando questionada sobre sua coragem, Eva é simples e direta: “Atiram um cachorrinho no meio de um lago. Ele vai nadar ou se afoga. Ele não pensa em coragem”. 

Maria Elena Johannpeter

Ajudar sem usar a palavra “solidariedade”, foi à lição que a mãe, Dona Rosalinda, deixou para a filha. Há 15 anos, Maria Elena idealizou a Parceiros Voluntários, uma união inédita de quem queria ajudar e quem precisava de ajuda. Hoje, a ONG atinge 400 mil pessoas, em 82 cidades e, juntamente com seu marido, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, solidificou uma cultura de gestão do terceiro setor. 


Martha Medeiros
 
A publicitária, que tornou-se uma das cronistas e escritoras mais bem-sucedidas do país, com mais de 20 obras publicadas. Em 1999, seu livro, Trem-Bala foi o mais vendido da Feira do Livro de Porto Alegre. Três anos depois, sua projeção foi nacional: o livro Divã virou peça de teatro, filme e seriado de TV, o que fez com que Martha recebesse o convite para assinar uma coluna do jornal O Globo. Recentemente, sua nova coletânea de crônicas tornou-se o segundo livro mais vendido do país, atrás apenas da bibliografia de Steve Jobs.

Cristina Ranzolin

Casada desde 2003 com Paulo Roberto Falcão, ídolo do Spot Club Internacional, ela é mãe de uma menina de 7 anos. Há 15 anos ela está à frente do Jornal do Almoço, telejornal de maior audiência do Rio Grande do Sul. Cristina comanda a renovação de um programa que se diferencia na TV aberta e usa o trabalho de jornalista para expor casos que possam contribuir para mudar a realidade. 

 Na próxima sexta-feira, daremos continuidade ao post, falando sobre as outras quatro gaúchas “escolhidas” pela Revista Porto Alegre é Top.

Fonte: Porto Alegre é Top (publicação do Grupo Amanhã)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Palestras de Verão


As férias de verão são um período bastante atípico. Todas as atenções se voltam para a praia, enquanto a cidade fica vazia e a agenda bem mais calma. Sem aulas na faculdade, nem aquele trânsito estressante de final de tarde ou o transtorno por vagas e filas em restaurantes, fica a dúvida: como não aproveitar essa época na capital? A cidade oferece inúmeras programações para quem quer se divertir e também aprender.

Pensando nisso a Geral Investimentos, durante os meses de férias, estará oferecendo palestras abertas ao público. Se você é iniciante no Mercado Financeiro e deseja aprender mais sobre a Bolsa de Valores, análise técnica e fundamentalista, inscreva-se e participe!

Confira abaixo os detalhes da palestra já agendada para o dia 24/01:

Venha conhecer as estratégias de curto prazo da Geral Investimentos e a nossa metologia de trabalho. Participe da palestra "Estratégias de Sucesso", dia 24/01 na Geral Investimentos, Sede Centro Histórico de Porto Alegre. Este evento terá duas opções de horário: as 9h ou as 18h.

Durante a palestra, serão abordados os seguintes temas:

- Introdução à Análise Técnica;
- Conceitos de Análise Gráfica: Pontos de Compra e Venda; Estudos Gráficos; Setups e Stops;
- Tipos de estratégias utilizadas pela Geral Investimentos: Long & Short, Termo, Opções, BTC, entre outras
- Canais de informação para cliente da corretora, como as estratégias enviadas por SMS ou o chat Fale com o analista, disponível diariamente, durante o pregão. 

Para maiores informações e confirmação de presença entre em contato com a Geral através do e-mail eventos@geralinvestimentos.com.br ou pelo fone (51) 3213-2704. Se preferir, clique aqui e converse agora com um de nossos consultores no Atendimento Online, das 09h às 18h.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

8 Carreiras do Futuro

Um dos grandes sonhos de qualquer profissional é ter reconhecimento e, com isso, ter o poder de escolher onde e de que forma quer trabalhar. Levando em consideração o mercado de trabalho atual, em que a disputa entre os candidatos está cada vez mais acirrada, a chance de poder escolher o emprego parece utópica, mas segundo os headhunters Fernando Mantovani e Marcelo Cuellar, há profissões que, futuramente, serão definitivamente muito mais disputadas por grandes companhias. Veja abaixo, a relação das “8 carreiras do futuro”.

1. AGROECOLOGIA

O profissional desta área pensa e planeja sistemas de produção sustentáveis em todas as esferas: produtiva, ambiental, econômica, social, política e até cultural. Objetivamente falando, após a graduação (que dura de quatro ou cinco anos), você estará apta a trabalhar na produção de alimentos orgânicos, propor formas de inclusão social de comunidades produtoras ou ainda atuar em reservas extrativistas de madeira certificada. O coordenador do curso do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Eli Lino de Jesus, garante o futuro da carreira: "A humanidade se deu conta de que o futuro depende dos cuidados que temos com o ambiente, os alimentos e o desenvolvimento local". 

2. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Estar preparada e preparar outras pessoas para atender alunos especiais em escolas públicas, privadas e em instituições é a missão deste profissional. A grande demanda de alunos formados nesse curso (com duração de 4 anos) aconteceu quando a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular tornou-se uma política nacional e o número de crianças com deficiência nas salas de aula regulares aumentou.

3. ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Depois de cinco anos de curso, há diversas frentes de carreira: a venda do petróleo para clientes nacionais internacionais; estudos de Logística; a preparação de profissionais para a descoberta de novas jazidas; criação de equipamentos utilizados nas plataformas marítimas, nas petroquímicas e em refinarias. As expectativas de quem escolher esta área são bastante promissoras: "Nos últimos anos, os investimentos para o desenvolvimento de campos de petróleo aumentaram. E, com os reservatórios do pré-sal, surgiu ainda mais demanda por profissionais qualificados", explica Sérgio da Fontoura, coordenador do curso de graduação da PUC-RJ.

4. ENGENHARIA CIVIL

Das 8 profissões listadas, talvez essa seja a mais “popular” delas. Os engenheiros dessa área atuam no planejamento, na construção e na manutenção de projetos de infraestrutura, que abrangem desde pontes, casas e até estádios de futebol. Além disso, também podem trabalhar na área de transportes, hidráulica e saneamento. Os cinco anos de aulas, normalmente em período integral, compensam. O Brasil está borbulhando graças aos grandes eventos que estamos prestes a sediar, e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve injetar mais de R$ 500 bilhões em projetos de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos. Vagas e oportunidades, definitivamente não irão faltar.

5. GERONTOLOGIA

O aumento da expectativa de vida dos brasileiros aumentou segundo dados do Censo 2010 e, com isso, quaisquer serviços que atendam as demandas desta faixa etária tornam-se fundamental. No caso da gerontologia, a missão é garantir que a terceira idade tenha a melhor qualidade de vida possível. "Estamos formando gestores da atenção ao idoso para as áreas de educação, saúde, políticas públicas e gerenciamento de equipamentos e programas", explica Mônica Sanches Yassuda, coordenadora do bacharelado da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.

6. GESTÃO DE ANÁLISE AMBIENTAL

A questão ambiental entrou definitivamente na agenda das empresas e do poder público, abrindo grandes oportunidades para aqueles que gostam de assuntos relacionados ao meio ambiente e sua relação com o ser humano. Planejar, implementar e controlar a gestão ambiental em escala local, nacional e global são algumas das funções atribuídas ao funcionário da área, segundo Marcel Okamoto Tanaka, coordenador do bacharelado da Universidade Federal de São Carlos.

7. BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA

O curso, com duração de cinco anos, prepara o aluno para desenvolver produtos tecnológicos, como medicamentos, vacinas, energia limpa, novas fontes de energia e produtos agrícolas e animais. "Com o rápido desenvolvimento industrial, vieram dois problemas: a grande poluição gerada por fontes não renováveis, como carvão e petróleo, e o risco de esgotamento dessas fontes. Por isso, profissionais capazes de criar produtos novos tecnológicos serão tão importantes", analisa Carlos Ricardo Soccol, professor da Universidade Federal do Paraná.

8. COORDENAÇÃO DE MÍDIAS SOCIAIS

Hoje, 70% das empresas brasileiras monitoram o que acontece on line, e é justamente aí que entra o trabalho deste profissional. “Grandes agências de publicidade e grandes corporações possuem equipes para atuar nas redes sociais", diz Eric Messa, professor, em São Paulo. Para desenvolver a função ainda não há a exigência de um curso especifico apenas a preferência para quem atua na área de comunicação social. No entanto, engana-se quem pensa que o papel desempenhado é de apenas passar o dia "tuitando". Há necessidade de monitorar o que os clientes postam, o que é falado sobre a marca na internet e ainda manter um diálogo com os usuários.

Fonte: M de Mulher 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Educação financeira sem erros!

Como já falamos recentemente em um dos posts do blog, é indiscutível que educação financeira vem de casa. Mas sempre fica a dúvida: qual é a maneira correta de melhor educar os filhos, quando o assunto é dinheiro? Para evitar erros, Brad Klontz, do site Moneywatch.com, aponta os cinco principais deslizes mais comuns na educação financeira dos filhos.

#1 “Não podemos gastar esse dinheiro nisso. É muito caro e não podemos pagar, desculpa.”

Esta frase está completamente errada. Quando seu filho pede algo que você não pode dar, não se sinta culpado e jamais peça desculpa a eles. O ideal é ser transparente e direto: se não é preciso comprar determinado objeto, seja firme e fale o valor real disponível para a despesa. Assim, é provável que seus filhos entendam e não discutam a questão. 

#2 Lei do silêncio quando o assunto é dinheiro

"As crianças associam muito rápido o dinheiro e seu poder de compra", explica Klontz. "Não existe problema em falar sobre dinheiro com crianças muito novas. O erro é não falar sobre o assunto, pois eles vão tirar suas próprias conclusões sobre como funciona o dinheiro, baseado no que veem ou escutam, o que pode ser perigoso." A falta de diálogo sobre o assunto pode deturpar a visão que a criança terá sobre dinheiro, fazendo com que, por exemplo, aquele que cresceu em um ambiente financeiramente instável acredite que nunca terá poder econômico para comprar algo que deseja.

O ideal é sempre manter o diálogo aberto e mostrar, desde cedo, os seus valores em relação ao dinheiro. Aprenda a dizer não, mas sempre explique o motivo pela resposta ser negativa. 

#3 "Não sei como vamos pagar as contas neste mês"

Jamais diga algo desse tipo perto dos seus filhos pequenos, não importa o quão nervoso você esteja em relação aos débitos da família. As crianças não podem fazer nada e esse tipo de informação só os deixaria ansiosos. 

Novamente, uma boa conversa é a melhor solução, mostrando que, até mesmo em tempos adversos, a família continuará unida e preocupada com eles: "Estamos um pouco apertados neste mês. Seu pai perdeu o emprego, mas já esta à procura de outro. Não se preocupem pois vamos encontrar uma saída. Por enquanto, vamos comer menos fora de casa. Você tem alguma ideia de coisas que podemos cozinhar juntos?"

#4 "Meu salário não é da sua conta"

 É compreensível você não se sentir à vontade em falar qual é o seu salário, porque em se tratando de crianças, as vezes o sigilo não é garantido. Mas ao mesmo tempo, não falar sobre o assunto, torna isso um tabu. 

Klontz afirma que não vê motivos em não falar o quanto ganha. "Se te perguntam, não vejo problema em contar. Você pode até pedir que não comentem com terceiros, mas explique o porquê. Diga que você tem medo que outras pessoas lhe julguem por ter mais ou menos dinheiro."

#5 "Eu trabalho para pagar por seus brinquedos e escola"

Em épocas de muito trabalho, é natural que seus filhos sintam a sua falta e peçam para “diminuir o ritmo”, mas a frase acima não é a ideal para explicar a situação. 
Converse, diga que trabalhar é importante e necessário, mas que seus filhos são a sua maior prioridade. 

Fonte: Exame

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Como nós mulheres investimos?

Uma recente pesquisa realizada pela Sophia Mind, com o objetivo de entender as principais dificuldades femininas ao investir, comprovou que as mulheres têm reservado parte de sua renda pensando no futuro. Durante o mês de junho de 2011, o estudo entrevistou uma amostragem de 1.157 mulheres, entre 18 e 30 anos. Destas, 52% (cerca de 600 mulheres) possuiam renda própria e algum tipo de investimento. A boa notícia é que este número só tende a crescer: há estimativas de que nos próximos 12 meses, 67% das mulheres tenham algum valor destinado a um objetivo específico. Apenas para fins de comparação, em janeiro de 2010, o percentual de mulheres com algum investimento era de apenas 46%. A porcentagem de mulheres que não reservam parte da renda mensal, por alguma razão, justificam esse fato pela situação financeira, que na maioria das vezes lhes obriga a gastar a totalidade da renda. Já 13% delas afirmaram gastar toda sua renda em compras.

Sobre a frequência e quantidade que o dinheiro é guardado, 28% separam um montante fixo regularmente e outros 28% fazem a conta e decidem quanto guardar antes de gastar; enquanto 25% responderam que não têm regra específica e guardam eventualmente. Há ainda um percentual crescente (em 2010 eram 19% e em 2011 28%) daquelas que decidem a verba para poupança fazendo contas e decidindo quanto irão guardar antes de gastar.

A pesquisa também mostrou diferenças na maneira como homens e mulheres investem. O sexo feminino tem um comportamento mais prudente: 52% assumem que sentem necessidade de aprender mais sobre finanças pessoais e 5% se declararam mais conservadoras. O estudo também revelou que 75% das mulheres sentem dificuldade em entender as diversas opções de investimento e utilizam-se da internet para esclarecer dúvidas.


Se você tiver alguma questão relacionada ao assunto, não deixe de buscar informações em nossos arquivos ou ainda, postar um comentário com sugestões de assunto para discutirmos no blog!


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Rentabilizando suas férias

Nos meses de férias de verão, há uma clara diminuição no ritmo e na rotina de qualquer um. Estes momentos de calmaria são justamente a época perfeita para investir na carreira, seja fazendo uma atualização sobre o setor em que você já atua ou até mesmo buscando uma oportunidade para mudar de área. Pode ser um curso no exterior ou mesmo uma curta especialização na sua cidade, não importa, desde que esse período seja utilizado para melhorias no seu currículo. 

Os profissionais ligados à área de intercâmbio já estão antenados neste novo nicho de mercado, pois este segmento tem aumentado muito nos últimos anos. A agência de intercâmbio STB registrou um aumento de cerca de 80% nos últimos dois anos, em programas voltados para este período do ano. “Além das empresas valorizarem cada vez mais, os profissionais mais experientes estão vendo que a geração que está chegando agora ao mercado já tem inglês fluente e por isso sentem a necessidade de se atualizar”, explica Márcia Mattos , gerente de cursos da STB.

Ao contrário do que acontecia há alguns anos, os programas oferecidos vão muito além do tradicional business english. Há cursos de inglês com aulas para pequenos grupos, dispondo também de reforço individual extra, focado na necessidade de cada aluno. Novidades como o “voice training” (para disfarçar o sotaque) ou programas voltados para toda a família, que também oferecem aulas para os filhos e cursos de especialização, usados principalmente para quem tem planos de mudar de área na carreira.

Este último caso citado anteriormente foi o que aconteceu com o ex-auditor Alessandro Marchesino: ele aproveitou um curso de inglês voltado para negócios e mudou de carreira. “Sempre tive essa aspiração, de trabalhar no mercado de capitais, mas sabia que meu nível de inglês não permitia”, conta. Há alguns anos, Alessandro ficou três meses em Toronto para aprender inglês, e voltou para casa com muito mais do que a fluência em uma língua estrangeira: ele conseguiu uma entrevista de emprego na PricewaterhouseCoopers, após ter encontrado - por coincidência - , um diretor da empresa na cidade canadense. Hoje, Marchesino é sócio da companhia e pensa em usar uma das próximas férias para fazer um curso de aperfeiçoamento de sotaque.

Para quem não quer (ou não pode) ir tão longe, muitas faculdades já oferecem cursos de férias.  As unidades da cidade de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) estão oferecendo mais de 160 cursos de verão, reflexo da grade demanda do mercado. A unidade paulista viu o número de cursos de férias aumentarem em 20% em comparação ao ano passado. Neste mês de janeiro, o coordenador de cursos de férias da ESPM-SP, Victor Trujillo, espera entre 3 mil e 3,5 mil alunos. “São executivos, empreendedores, acadêmicos e profissionais em geral, que vêm do Brasil inteiro, muitas vezes bancados pelas empresas em que trabalham”, explica.

Além dos conhecimentos adquiridos com os programas, os alunos tem convivência com profissionais da área e aproveitam esse período para fazer contatos e trocar experiências. É este aspecto que faz com que a diretora de marketing Emanuelle Barreto, do Hotel Vila do Mar, em Natal vá para São Paulo durante as férias de verão desde 2009. “O networking é um plus”, diz.

Pensando em todos esses fatores citados acima, a Geral Investimentos, durante o mês de janeiro oferecerá ao público, palestras sobre Análise Técnica, Análise Fundamentalista e sobre investimentos. Para mais informações, confira a nossa agenda

Fonte: Valor


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Muito além da poupança

Mesmo com o baixo rendimento, a caderneta de poupança é a aplicação financeira preferida dos brasileiros, principalmente quando se trata de pequenos valores. Porém, Isaac Pinski, diretor da Pinski Consultoria afirma que para saber se a poupança é a melhor aplicação ou não, é importante levar em conta muito mais o prazo do investimento do que o valor aplicado. 

Independente do valor reservado para a aplicação, o investidor que pensa no longo prazo, tem alternativas que vão além da caderneta de poupança,  como o CDB (Certificado de Depósito Bancário). “O CDB traz uma rentabilidade maior, especialmente para prazos mais longos, quando o Imposto de Renda é menor”, afirma Pinski. Essa opinião, também é partilhada pela professora da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Myrian Lund. “É possível investir valores baixos no CDB e muitos bancos disponibilizam o chamado CDB “progressivo”, no qual o percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, usado como referência para a rentabilidade do CDB pós-fixado) aumenta de acordo com o tempo da aplicação”, diz a professora.

Vale lembrar que, diferente da caderneta que é isenta de imposto de renda, no CDB existe a incidência. Ela ocorre de acordo com a tabela de tributação de investimentos de renda fixa, que é regressiva e vai de 22,5% para aplicações de até seis meses, até 15% para investimentos superiores a dois anos. Outra informação relevante: vale a pena pesquisar taxas melhores em um banco menos conhecido. Segundo o diretor da Pinski, independente da instituição  o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) garante ressarcimento de até R$ 70 mil.

Além do CDB, o Tesouro Direto também é uma boa opção para quem não dispõe de grandes quantias. Hoje, o valor mínimo de investimento é de uma fração de 0,2 de um título, o que equivale a algo em torno de R$ 100. 

Se você ainda considera esse valor alto, não se aflija. A partir deste ano, o Governo anunciou que será possível aplicar em 0,1 de um título, com piso de R$ 30. O único cuidado que se deve tomar ao escolher o título (pré ou pós-fixado, atrelado a inflação ou a Selic) e aos prazos de vencimentos do título, para que a rentabilidade seja maior e não haja um risco de falta de liquidez. Para Isaac, vale a pena estudar as opções: “O Tesouro Direto também oferece uma rentabilidade maior do que caderneta de poupança e é possível investir valores baixos”. 

Essas são apenas duas das inúmeras opções disponíveis além da poupança. Por que não aproveitar o início do ano e começar a investir de uma maneira diferente? 

Fonte: InfoMoney

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