terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Conselho de Mulher


Infelizmente, ainda somos poucas no comando de grandes empresas. Na América Latina, por exemplo, o índice de mulheres na direção executiva de companhias de renome, não passa de 5%. O que poderia explicar este baixo percentual? Para grande parte do segmento feminino, a família não é encarada como um obstáculo, pois conseguem equilibrar a vida pessoal e profissional com êxito. 

Independente da empresa, da nacionalidade ou da personalidade, uma boa parte destas líderes receberam, em algum momento de sua vida profissional, um conselho de alguém próximo, que fizeram a diferença e lhe deram o impulso necessário para o seu sucesso. Sete executivas contam um pouco de suas histórias e quais foram essas palavras de inspiração.

Tanya Avellan, Coca-Cola Femsa

Tanya é mexicana, trabalha na empresa desde 2002 e sempre soube que queria chegar longe. Enquanto disputava o cargo (somente com homens), ela recebeu do diretor da empresa, Carlos Salazar, o conselho responsável pela mudança de sua vida. “As pessoas bem-sucedidas são inteligentes, mas nem todas as pessoas inteligentes são bem-sucedidas, depende das decisões que tomam e de como as implementam”. Com esta frase, Tanya animou-se em aceitar o cargo extremamente desafiador.



Isabel Noboa de Loor, Grupo Nobis

A equatoriana sempre esteve ligada ao setor social. Ela dirigia diversas fundações até assumir, depois de divorciada, o conglomerado de empresas do ex-marido. Muitas pessoas não acreditaram na capacidade de Isabel para comandar a companhia. Esta mulher de fibra não apenas reestruturou o negócio após uma grande dívida, como fundou o Grupo Nobis. Segundo Isabel, um dos melhores conselhos que recebeu foi do seu sócio, que explicou para ela por onde começar: “Disse para eu procurar a McKinsey e pedir um relatório financeiro de todas as empresas.” 

Isabel defende totalmente o direito das mulheres e finaliza a entrevista concedida para a revista América Econômica com uma interessante informação: “Na Noruega, uma lei obriga que haja no mínimo 40% de mulheres na diretoria. Estudam afirmam que, no país, o setor de inovação cresceu a partir do momento em que elas assumiram cargos diretivos. Estou falando com as universidades do Equador para que 50% das bolsas sejam concedidas a mulheres.” 

Guadalupe Durán, Microsoft Equador

No setor de tecnologia, as mulheres vêm aos poucos começando a ter sucesso. Esta equatoriana, CEO da Microsoft Equador, conquistou êxito profissional graças ao apoio de Eugenio Beaufrand, vice-presidente da Microsoft da América Latina, e Juan Alberto Gonzales, diretor geral da Microsoft Andino. “Eles me incentivaram a continuar na empresa depois que engravidei de gêmeos e me aconselharam a assumir como CEO da Microsoft no Equador.” 

Além de ser a executiva chefe no país, Guadalupe também “veste” a camiseta do evento anual da Microsoft, que incentiva jovens a iniciar carreiras de tecnologia, o Digital Girls

Jennifer Uribe, DuPont

Apesar de não ser tão comum encontrar uma mulher na área química, esta mexicana chegou ao cargo de gerente da DuPont Liquid Packing Systems para MéxicoAmérica Central e Caribe. Durante sua carreira, Jennifer encontrou alguns obstáculos relacionado ao seu gênero, principalmente quando a vida pessoal e profissional se misturaram. Ao receber uma grande oportunidade, ela pensou em recusar, com medo de não conseguir ficar perto de sua família. Então, seu supervisor lhe explicou que seria possível administrar ambos os aspectos. “Embora a minha família fosse prioridade, contava com o apoio da empresa para equilibrar ambas as responsabilidades.” 

Carolina Valdivieso, Kimberly-Clarck

Desde que começou a estudar, Carolina sempre soube que queria ser uma líder. Ela atuou em diversas áreas da empresa, até se tornar gerente geral. Para isso, passou do marketing para o setor de vendas, universo predominantemente masculino. Ao se tornar líder da equipe, pela primeira vez, a executiva recebeu um conselho de um superior, que foi fundamental para que ela obtivesse sucesso: “Deixei de me focar nos números para centrar minha atenção na capacitação do meu pessoal, já que é a equipe que faz a
diferença.”

Janet Awadm, Sodexo Chile

A gerente geral da Sodexo Chile recebeu em 2011 o prêmio de Executiva do Ano, oferecido pela Revista Capital e pela Organização das Mujeres Empresarias. Mas o conselho que ajudou a impulsionar a sua carreira veio antes, na entrevista final com o diretor geral da L´Oreal. Ela perguntou a ele qual era o segredo para triunfar: “Você deve ter as costas duras”. “Desde aquele momento, nunca espero que as coisas sejam fáceis, por isso não me surpreendo facilmente.” 



Sylvia Coutinho, HSBC Global Asset Management Americas

A carreira levou a executiva a conhecer diversos países e culturas, atuando em vários cargos sênior no Brasil e Estados Unidos, além de ter circulado em mais de dez países em projetos de gestão global. Em cada lugar, Sylvia obteve o benefício de conviver com diversas pessoas, que lhe ensinaram a se relacionar com os demais. Porém, o conselho mais importante que recebeu foi o de estar sempre em alerta, para não perder nenhuma oportunidade ou desafio. “Muitas pessoas tendem a atribuir a falta de avanço pessoal a fatores externos, como à empresa ou ao seu supervisor direto, em vez de assumir o controle de seu comportamento”. 

Fonte: Revista América Econômica

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Negociando com as escolas!

Na próxima segunda-feira (27/02), diversas escolas do Rio Grande do Sul retomam suas atividades. Decidir o colégio ideal para os filhos é uma tarefa árdua para os pais, pois, além do tipo de educação que deve ser levado em conta, os valores são pontos mais do que relevantes na hora da escolha. As mensalidades variam muito de acordo com a localização, fazendo com que as famílias gastem diferentes parcelas do seu orçamento. “Há famílias que gastam 3%; outras que chegam a comprometer 20% da renda. O percentual está sujeito a uma série de fatores particulares de cada grupo familiar”, afirma o educador financeiro, Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP de Educação Financeira.

Depois de finalmente ter escolhido a instituição de ensino, é hora da segunda etapa: negociar bons descontos para o ano letivo. Lembre-se de que, quanto mais procurada a escola for, menor o poder de barganha que você terá. Então, listamos abaixo sete dicas para ajudar a economizar dinheiro, mas sem perder a qualidade de educação que seu filho merece.

#1 Cara a cara

Evite negociar por telefone. “Procure pessoalmente a Diretoria ou o Departamento Financeiro, pois numa conversa presencial, você tem mais espaço para argumentos e mais força para negociar”, afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos.

#2 Bom histórico

Uma escola que atinge 5% de inadimplência começa a ter dificuldades para operar. Logo, para essas instituições vale mais a pena dar descontos do que lidar com um futuro atraso nas mensalidades. Tente não atrasar as mensalidades, pois o pagamento em dia é um bom argumento na hora da negociação.  “Os pais devem aproveitar essa condição e ressaltar o histórico de bom pagador ao negociar preços”, afirma Domingos.

#3 Início vantajoso

O melhor momento para conseguir desconto, especialmente quando se trata de uma nova escola, é no instante da matricula. “A escola quer conquistar os novos alunos, o que abre espaço para negociações”, afirma Domingos.

#4 Antecipação

Para aqueles que conseguiram fazer uma reserva no ano anterior, vale a pena negociar a possibilidade de fazer o pagamento de todo o período escolar à vista. Segundo Reinaldo, o poder de negociação aumenta e é possível conseguir descontos de até 20%. Se não existe a possibilidade de efetuar o pagamento do ano inteiro, tente antecipar a taxa de matrícula. Além de garantir a vaga, há mais chances dos pais conseguirem descontos.

#5 Não às Associações

A maioria das escolas possui Associações de Pais e Mestres, porém deixe-a de fora das negociações por melhores taxas, prazos e descontos. Além destas associações não terem o poder para pressionar as escolas, os descontos massivos comprometem as operações do colégio. Então, quanto mais individual for tratado seu caso, mais chances de obter melhores descontos.

#6 Exceções

Por mais que a instituição não tenha uma política que permita a negociação de taxas e mensalidades, em casos pontuais pode haver, por exemplo, uma diminuição do valor por um certo período. Casos como a perda de emprego do responsável financeiro podem fazer com que a escola reduza o valor da mensalidade até o final do ano letivo. “Nesse caso, é necessário expor exatamente qual é a dificuldade financeira pela qual a família está passando, e ressaltar o pagamento pontual feito anteriormente”, afirma Mattos Lourenço. “Domingos ainda complementa: “O ideal é escrever uma carta formal explicando a situação”.

#7 Mensalidade dobrada

Se você tem dois filhos ou mais, que estudam na mesma escola, use isso a seu favor. “Ressaltar que paga mais de uma mensalidade numa única escola aumenta as chances de obter descontos”, diz Domingos.
Fonte: Exame

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Bom feriado!

O Só Para Mulheres está em clima de Carnaval...



...voltamos na sexta-feira com a nossa programação normal!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nós vamos invadir a sua OBRA!

Um pouco de história...

“A Revolução Industrial, definitivamente, foi um marco na história da civilização. Trouxe avanços tecnológicos e muitas facilidades mas, também, contribuiu para uma mudança significativa no processo social: a vida familiar tradicional estava com os dias contados. Antes submissa, as mulheres eram responsáveis por todas as tarefas da casa e dos cuidados com os filhos. Depois da revolução, elas foram entrando pouco a pouco no mercado de trabalho, ocupando funções e desenvolvendo tarefas até então exclusivas aos homens.”

Trecho retirado da Revista Lopes – Região Sul

Em alguns posts anteriores do blog, já havíamos mencionado a crescente ocupação de mulheres no setor da Construção Civil. Há alguns anos, esta área, que era considerada um reduto tipicamente masculino, vem se transformando, aos poucos, em um ambiente um pouco mais feminino. Seja em cargos de comando ou execução, a verdade é que, cada vez mais, as empresas deste setor estão atentas ao capricho, organização e delicadeza das mulheres. “Elas são muito requisitadas para tarefas que envolvam detalhamento, sensibilidade, intuição e concentração”, diz Kátia Mendes, gerente geral do programa Doutores da Construção (comunidade virtual que presta serviços ao público que necessita de mão de obra civil). 

Na Construção Civil, ainda empregam-se mais homens do que mulheres mas, aos poucos, estes números estão mudando. Em 2006, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego havia, em média, 50 mil mulheres trabalhando no setor em todo o Brasil. Já em 2010, este número subiu para 92.298 mil. Vale ressaltar que, nos últimos quatros anos, esta foi a área que mais gerou empregos (quase meio milhão de vagas).

Especialistas do segmento garantem que o mercado está aquecido, mas carente de mão de obra qualificada. Para combater esta falta de profissionais, em março de 2011, a prefeitura de Porto Alegre assinou um protocolo que oferece mais de 600 vagas para mulheres em cursos de qualificação na área de Construção Civil. O projeto, que tem parceria com diversas entidades, visa incentivar a complementação da renda familiar.

Segundo o programa Doutores da Construção, as mulheres representam de 13% a 14% dos capacitados. Deste percentual feminino, 3,9% destas trabalhadoras são de Porto Alegre (dados de 2010).

Em relação a esta invasão feminina no mundo da construção, os homens estão curiosos e preocupados. Nossa iniciativa e determinação começam a ser notadas pelos gestores e o nosso espaço só tende a aumentar. 

Fonte: Revista Lopes – Região Sul 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

No meio do caminho tinha... BARREIRAS!

Sabemos que as mulheres vem conquistando cada vez mais espaço em todos os aspectos possíveis. Em diversas ocasiões, mostramos aqui no blog, pesquisas, reportagens e estudos que falam sobre esta evolução, nos mais diversos âmbitos. Porém, umrecente trabalho, elaborado pela Business and Professional Women’s (BPW) Foundation nos Estados Unidos, mostrou que 77% das entrevistadas afirmaram enfrentar problemas sérios ou moderados por serem mulheres e que, quase metade, relatou já ter presenciado ou sofrido discriminação de gênero. 

As mulheres da geração Y queixam-se da remuneração desigual, de tratamento diferenciado (por ser do sexo feminino), oportunidades distintas para homens e mulheres, piadas machistas e, até mesmo, do assédio sexual. 

Além da discriminação por sexo, as jovens afirmam que são julgadas pela idade. Metade das entrevistadas, que já sentiram rejeição por gênero, também perceberam esta barreira em relação à pouca idade. Frequentemente são taxadas como incompetentes, chamadas de criança e não são consideradas para promoções, justamente por serem muito novas. 

A pesquisa também concluiu que as jovens da geração Y almejam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (seja ela com ou sem filhos). Deborah L. Frett, CEO da BPW Foundation, concluiu que, o “trabalhador ideal”, dos empregadores atuais é aquele disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e pelo tempo que eles precisarem. No entanto, este perfil é rejeitado pelas mulheres entrevistadas (faixa etária média de 28 anos). “Os empregadores não podem ignorar os desafios que essas profissionais enfrentam no ambiente de trabalho, pois as questões relacionadas ao equilíbrio entre carreira e lazer, bem como a discriminação por gênero e idade, têm profunda implicação nos negócios”, diz Deborah. 

Fonte: Valor

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ganhar na Crise (Parte II)

Dando continuidade ao post da última terça-feira (07/02), confira outras cinco
orientações de como investir em momento de crise. 

#6 Selic

Apesar da queda da taxa básica de juros (confira o post em que falamos sobre esse assunto), os investimentos atrelados à Selic continuam sendo vantajosos. A taxa brasileira permanece muito superior às de outros países, especialmente os considerados desenvolvidos. Por isso, vale a pena prestar atenção em investimentos como títulos do governo e em fundos, que estejam concentrados nesse tipo de papel.

A compra de títulos, por meio do Tesouro Direto, apresenta baixo risco e, aplicações como um fundo DI ou de renda fixa, têm como objetivo acompanhar o CDI (que costuma estar próximo à Selic).  

#7 Defesa contra inflação

Outro ponto que sempre deve ser levado em consideração é a alta da inflação. Para proteger seus investimentos desta tendência, consultores financeiros recomendam um título do Tesouro chamado NTN-B. Ele tem sua rentabilidade atrelada à variação do IPCA, acrescida de juros, definidos no momento da compra. Logo, se houver alta da inflação, haverá um efeito positivo a longo prazo. Há também a possibilidade de investir em fundos que tenham como meta superar a inflação.

# 8 Cortando riscos

O cenário atual gera incerteza, então o ideal é eliminar qualquer risco adicional, como investimentos em ouro e dólar. Ao contrário de ações, que podem pagar bons dividendos, o metal tem grande volatilidade e só é possível ganhar dinheiro "comprando-se barato e vendendo caro". Mas, para fazer esta
análise, é necessário ser um grande conhecedor do mercado. O dólar também não é recomendado, porque é mais difícil saber qual a melhor hora para comprar e vender.

#9 Fundos de investimentos

Dentre a grande variedade de fundos de investimentos que existem no mercado, é importante buscar os multimercados, que adotam estratégias macro. Os demais fundos, que não tenham esse foco, não são ideais para o momento, pois usam critérios como modelagem matemática ou distorções de preços entre empresas.

#10 Diagnóstico

A crise faz com que pensemos mais sobre nossos investimentos e também sobre os nossos gastos. Aproveite este momento de reflexão e avalie a sua saúde financeira. “Antes de olhar para o mundo, o investidor deve olhar para si mesmo e analisar sua própria situação”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingues. Segundo ele, sempre deve haver um planejamento familiar, com metas de curto, médio e longo prazo.

Fonte: América Economia

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ganhar na Crise

Ao longo do mês de janeiro, o mercado mostrou uma significativa melhora de cenário. Apesar da expectativa de alta da inflação, da volatilidade nas bolsas internacionais e dos demais fatos negativos, nem tudo pode ser considerado como  sinônimos de perda de dinheiro. Há sempre maneiras de otimizar a rentabilidade e amortizar perdas. Listamos aqui, 10 orientações (separadas em dois posts) para você levar boas lembranças desta crise econômica.
 
#1 Estratégia Defensiva
 
É difícil encontrar uma unanimidade entre investidores de renda variável. No entanto, optar por empresas com caráter defensivo e boas pagadoras de dividendos, além de estudar o assunto e manter-se bem informado sobre o mercado, são fatores que estão de comum acordo entre as pessoas com este perfil e preferência de investimento. Outra boa alternativa são investimentos que acompanham juros e inflação.
 
#2 Dividendos
 
O termo “dividendos” é utilizado para denominar a parcela de lucro da empresa que é distribuída entre os acionistas. Este pagamento varia de acordo com a companhia, mas o importante é a garantia que o investidor tem de que continuará ganhando, mesmo se as ações estiverem em baixa. Outra vantagem: esta distribuição de lucro é isenta de imposto de renda. Para quem não é grande conhecedor do mercado, há fundos de ações que investem em empresas pagadoras de dividendos.
 
#3 Mercado Interno
 
Para aqueles que querem investir na bolsa, outra opção são empresas focadas no mercado interno, que estão menos vulneráveis à crise externa, como exportadoras e da área de commodities. Neste momento, também são indicadas empresas de consumo e de serviço, que estão fortalecidas com o crescimento da classe média e com o baixo nível de desemprego, o que aquece o consumo local.
 
#4 Bolsa a longo prazo
 
Mesmo com as indicações de ações citadas acima, dificilmente um especialista indicará a bolsa para quem pretende retirar o dinheiro no curto prazo, devido à volatilidade do mercado. Investidores focados no longo prazo (mínimo de três anos) devem comprar pouco e sempre, para isolar o risco de perda. Assim, uma possível compra na alta é compensada por compras feitas na baixa. Esta mesma dica vale também para aqueles que pretendem vendes seus ativos. Vender aos poucos pode minimizar os efeitos da volatilidade.
 
#5 Seja fiel à sua estratégia
 
A todos que possuem estratégias de investimentos, vale um importante lembrete: não sabote seus planos durante a época de crise. Manter o foco, segurar a venda de papéis que estão em baixa e manter-se frio é a única maneira de evitar prejuízos que poderiam ser revertidos como o tempo. Não esqueça que o mercado e as notícias relacionadas a ele mudam a cada dia, o que dificulta identificar uma direção. Porém, quando encontrar seus próprios planos, mantenha-se fiel a eles.
 
Fonte: América Economia 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Férias de Empreendedora

Ser dono do próprio negócio significa dedicação total. Trabalhando em tempo integral, muitos empreendedores acabam não usufruindo de uma necessidade básica: tirar férias! É de extrema importância dedicar um tempo para recarregar as energias, sair da rotina, conhecer novas oportunidades de negócios e, por que não, como já falamos aqui, fazer algum curso de especialização? 

Não importa quais sejam os seus planos, desde que haja um planejamento e organização em relação à sua saída. O consultor do Sebrae, Reinaldo Messias, dá algumas dicas para deixar sua empresa organizada antes das suas merecidas férias!

# Momento certo

Qual é o melhor período para entrar em férias? Cada gestor sabe qual é a temporada de maior atividade da sua empresa, então, o importante é saber aproveitar o momento de calmaria nos negócios para se ausentar. “O empreendedor deve se ausentar em momentos nos quais o negócio não precisará tanto de sua interferência”, diz Messias.

# Substituto

Antes de tudo, planeje sua ausência: tenha um sistema de gestão que mostre todas as informações de atividade do negócio e determine quem são os responsáveis por cada uma delas, distribuindo suas tarefas. Assim, você terá a certeza de que todos os compromissos da empresa serão cumpridos. Se há um sócio no negócio, também o prepare para responder as suas demandas.
Outro cuidado importante: não fique incomunicável. Deixe seu número de contato para algum funcionário de confiança e diga-lhe em que tipo de dúvida você poderá ser procurado.

# Tempo

Antes de decidir por quanto tempo você pode se ausentar, reflita: a empresa continuará funcionando (bem) sem a sua presença? Se você acredita que sim, o ideal é, por exemplo, dividir um mês de férias em quatro semanas aleatórias ao longo do ano. 

# Atividades

O que fazer durante as férias? A razão principal de sair de férias é relaxar e descontrair, mas esse período também pode (e deve) ser utilizado para buscar cursos de gestão, além de visitar feiras de negócios e clientes em potencial. 

# Despesas

Quem paga a conta do seu merecido descanso? “Quem sai de férias é a pessoa física do empreendedor e não a jurídica”, alerta Messias. Alguns empresários usam o dinheiro da empresa para arcar com as despesas das férias, quando, na verdade, ele deveria estar usando o seu pró-labore ou o dividendo de lucros. O planejamento das suas finanças pessoais também é necessário.

Pode dar um certo trabalho organizar estes cinco pontos citados acima, mas dessa forma você terá a certeza de que irá aproveitar tranquilamente as suas férias.


Quais os assuntos que você mais gosta de ler no Só Para Mulheres?