sexta-feira, 30 de março de 2012

Do tipo segura, do tipo feliz


Com a verdadeira (e já consolidada) invasão feminina no mercado de trabalho, cada vez mais os homens nos respeitam e nos admiram. Isso traz junto um considerável aumento na autoestima da mulher moderna, a mulher decidida, que sabe o que quer, que corre atrás e não deixa de buscar a felicidade e independência: você! 

O sentimento de independência vem, geralmente, atrelado à vida financeira, com o “não depender de ninguém para pagar as contas”. Mas isso nem sempre é sinônimo de trabalhar fora de casa. Muitas mulheres administram o lar, fazendo trabalhos que podem ser executados diretamente do confortável sofá
de suas casas, afinal a internet nos proporciona um mundo de possibilidades. Várias, sofrem um pouco com o acúmulo de funções, pois não é fácil administrar os problemas domésticos e ainda ter que trabalhar. É uma dupla e bastante cansativa jornada. Mas, mesmo assim, essa mudança de comportamento que estamos vivendo é bem vista e traz satisfação às nossas vidas. Poder decidir sobre a educação dos filhos e ter uma profissão, sem depender de ninguém, nos torna mais felizes e realizadas. Todos esses fatores fazem com que passemos a nos sentir mais importantes no mundo, causando nele algum efeito, alguma diferença! Esse sentimento é extremamente produtivo, porque sendo mais respeitadas, desempenhamos melhor nossas funções. Consequentemente, sendo mais reconhecidas por nosso trabalho, nossa autoestima vai nas alturas.

É bem verdade que muitos homens ainda têm medo de mulheres bem resolvidas, mas essa é uma visão que também está mudando. Antigamente, os homens esperavam encontrar uma esposa que fosse uma exímia dona de casa, que cuidasse dos filhos e que tivesse todas as outras características, que parecem (finalmente) ter acabado junto com o século passado. No mundo moderno, com menos espaço para preconceitos, a tendência é que os homens sejam criados em ambientes não tão machistas e, consequentemente, admirem as mulheres do século XXI. É um processo que caminha a passos largos, pois muitos filhos já são criados por mães – às vezes até solteiras – que sustentam a casa e lhes dão carinho e amor, como se estivessem em tempo integral com sua atenção voltada para eles. Quando esses filhos crescerem, provavelmente procurarão nas suas companheiras, mulheres esclarecidas, que pensem de maneira parecida com eles (e suas mães).

A verdade é simples: homens seguros (de verdade) gostam de mulheres seguras. Historicamente, os homens saíam em busca de parceiras e nós escolhíamos com quem iríamos ficar. Talvez daí, muitas vezes os homens tenham a sensação de segurança, pois uma mulher poderosa e bem resolvida poderia escolher estar com qualquer outro homem, mas está com ele.

E, se depender de nós mulheres, teremos cada vez mais o poder em nossas mãos. E você, o que escolhe? Qual tipo de mulher você quer ser?

terça-feira, 27 de março de 2012

Ganhe fazendo o que mais gosta

Pense rápido e responda: quando foi que você sentiu-se totalmente feliz? Preparando os docinhos para a festa do seu afilhado? Quem sabe, decorando o salão para a festa? Pleiteando pelos direitos dos alunos, no Grêmio Estudantil da escola? Comprando o tablet mais moderno do mercado? Ou ainda, plantando uma árvore para ensinar a alguém a importância da sustentabilidade? Encontrar sua vocação para os negócios pode vir daí: ao parar para pensar em algo que realmente faça você se sentir feliz, você dá um passo em direção ao sucesso, podendo ter um indício de qual área deve atuar. 
Você pode abrir um restaurante especializado em comidas com temáticas e decorações especiais, ou então administrar um site sobre a tecnologia aliada aos movimentos sociais e o impacto disso na sociedade... Enfim, você pode fazer o que quiser!

Renata Vanzetto, de 23 anos, começou a cozinhar aos 9. Aos 17, deixou o litoral de São Paulo, onde morava, para estagiar em cozinhas da França e da Espanha. Quando voltou, trazendo na bagagem a experiência de duas das melhores cozinhas mundiais, começou a cursar gastronomia: “Detestei. Fiquei quatro dias na aula e voltei correndo para Ilhabela”. A família ajudou Renata a montar seu próprio restaurante: a mãe, Silvia, deu um fogão e a decoração, a tia cedeu o forno de micro-ondas e o pai, René, entrou com o ponto na marina. Montaram um típico restaurante de comida caseira, onde havia apenas um prato principal. Em 2008, um investidor procurou a jovem chef para abrir expandir seu promissor negócio: queria abrir uma unidade em São Paulo. “Ele desistiu quando tudo estava pronto. Decidimos levar o projeto adiante. Investimos R$ 600 mil”, lembra Renata. Três anos depois, o restaurante tem um faturamento mensal de R$ 200 mil. 


Já Sophia Foster Dimino, jamais tendo imaginado isso antes, tem suas ilustrações vistas por milhões de pessoas ao redor do mundo: hoje, funcionária da Google, ela é membro importantíssimo da equipe de criação de Doodles – como são conhecidos os logotipos alterados – e comemorativos – da marca. Formada em Rhode Island School Of Design, (Providence, EUA), ela conta com a colaboração de inúmeros funcionários ao redor do mundo, que lhe enviam sugestões de temas, atuando como consultores locais. Sophia sempre foi apaixonada por ilustrações, mantendo, inclusive, um blog pessoal com seus trabalhos. Ao ser contratada pela Google, viu sua paixão transformar-se, também, em ganha-pão. Unindo o útil ao agradável, Sophia, hoje, é responsável por grandes trabalhos (mundialmente reconhecidos), como os Doodles em homenagem ao vocalista da banda Queen, Freddie Mercury e ao músico e criador de um dos modelos de guitarra mais utilizados atualmente, o senhor Les Paul (nome dado ao modelo também).

Ache você também o que lhe faz feliz. Ganhar dinheiro é bom, mas ganhar dinheiro fazendo o que se gosta, é muito melhor!




Conheça o trabalho delas


Sophia: Blog e Doodles 



fontes: Revista PEGN e Exame





sexta-feira, 23 de março de 2012

Mulheres ganham espaço na Bolsa

Em outros tempos, o verbo “gastar” estava para as mulheres, assim como “prover” estava para os homens. Estava! A cada dia que passa, mais mulheres são responsáveis pelo destino que será dado ao dinheiro dentro do orçamento familiar. E mais: já não é raro ver famílias em que elas ganham mais do que eles. Uma das causas é que, ao longo dos anos, fomos nos qualificando melhor e ocupando cargos que, antes, eram tradicionalmente masculinos. Este fato reflete-se também na Bolsa de Valores: no ano de 2002, éramos apenas 15 mil; até o final de 2011, já somávamos 152 mil investidoras na BM&FBOVESPA. Um crescimento superior a 1.000%. Atualmente, ocupamos 25% do quadro total de investidores das principais empresas brasileiras, e a expectativa é que esse número, no mínimo, dobre, chegando à metade ou mais, nos próximos anos.

Esse fato se deve, também, ao fácil acesso às informações através da internet. Ficou muito prático descobrir qual é o melhor investimento e como fazê-lo. Segundo estudo feito pela Sophia Mind, em 2010, 46% das brasileiras já tinham algum tipo de investimento e 27% disseram investir regularmente um valor fixo.

O principal conselho para quem quer começar a investir em ações é entender a movimentação do mercado. Isso requer dedicação e empenho, afinal, não é em um dia que se aprende algo tão complexo. Você não precisa (nem conseguiria em pouco tempo) dominar o assunto, mas é importante saber o que está fazendo com seu investimento. Para isso, existem cursos online, disponíveis gratuitamente, no próprio site da BM&FBOVESPA. Para quem não tem tanto tempo ou disposição para se aprofundar no assunto, mas quer investir, há também a opção de fundos de investimento, em que um profissional administra as ações por você – e mais um grupo de investidores – a fim de estar sempre monitorando qual é a melhor ação a ser tomada.

Procure ajuda de profissionais e comece a investir também! Certamente você irá encontrar os produtos que se encaixam em seu perfil e que combinam com você!

Links:

terça-feira, 20 de março de 2012

Guardiã das ações

Que “investir em ações é uma boa opção para o longo prazo”, você, certamente, já ouvir falar. Mas você sabe quem fica com o papel que lhe dá a garantia de recebimento quando quiser resgatar seu investimento? Isso é responsabilidade sua? Da corretora? Do banco? Nenhuma dessas opções está certa.

É bem verdade que, antes de começar a investir, você deve se certificar da credibilidade da instituição escolhida, No entanto, a responsável por guardar suas ações é a Central Depositária BM&FVovespa, antiga CBLC (Central Brasileira de Liquidação e Custódia). É ela que, através de um sistema totalmente eletrônico, garante as operações de compra e venda de ativos, realização de seus pagamentos e recebimentos, além de guardar os registros, cabendo às corretoras e aos bancos, a função de repassar ao investidor as informações recebidas da Central Depositária.

Como se dá a interação Central Depositária x Corretora x Investidor:
A Central oferece aos investidores meios para que este possa monitorar suas ações – mesmo sendo função da corretora intermediar esta relação. Cada investidor possui uma conta individual na Central, feita quando ele se cadastra em uma corretora ou banco para começar a operar ações. Por meio desta conta, ele poderá consultar o extrato de sua custódia, bastando acessar o CEI (Canal Eletrônico do Investidor), através do endereço eletrônico www.bmfbovespa.com.br/cei e fornecer o número da conta e a senha.

Além desse serviço on-line, a Central também envia um “extrato de custódia” mensalmente para o endereço fornecido pelo investidor à corretora ou banco. Esse documento demonstra a posição no último dia útil do mês e as movimentações ocorridas no mês de referência.

Exceção à regra:
Como toda regra tem uma exceção, algumas ações de empresas de telefonia podem não estar na Central Depositária. É que muitos que compraram linhas de telefone fixo das companhias locais entre 1975 e 1995 tinham direito a ações da Telebras, as quais estão no livro de Registro da Companhia Emissora dos papéis. O controle do livro é feito por uma Instituição Financeira Depositória nomeada pela empresa e somente são transferidas para a BM&FBovespa após a identificação do titular e o pedido desse acionista junto a uma corretora em que está cadastrado.

Como saber se possuo essas ações?
No caso da Telebras, as ações estão em custódia no Banco Bradesco desde 10 de maio de 2010. Para saber se tem direito a esses papéis, o acionista precisa procurar uma agência do banco, com RG, CPF e comprovante de residência. Caso não conste posição no nome do detentor da linha telefônica, o acionista poderá solicitar a consulta para saber se tem ou não direito aos papéis. A consulta também é feita por meio de uma agência e o investidor precisa apresentar, além dos documentos de identificação, obrigatoriamente o contrato de aquisição da linha.
Vale lembrar que, em maio de 1998, a Telebras passou por um processo de reestruturação, que resultou na cisão da companhia em 12 novas empresas, além da própria estatal. Desta forma, cada investidor da Telebras passou também a ser acionista dessas companhias na mesma quantidade de ações que possuía na Telebras.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 16 de março de 2012

Mulheres e carros, carros e mulheres...

Discutir sobre modelos de carro, suas vantagens e desvantagens, já não é um assunto exclusivamente masculino. Cada vez mais as mulheres tomam as decisões de escolha de qual carro será comprado pela família. Isso sem falar, no fato de que já somos 50% do total de compradores de automóveis 0km.

Pensando em tudo isso, as montadoras estão cada vez mais preocupadas em atender os desejos e necessidades do público feminino. Você já reparou que os carros mais novos estão cheios de porta-objetos? Além disso, os ajustes necessários para utilização do veículo são cada vez mais práticos e sofisticados: regulagem de altura dos bancos em todas as versões, espelho no quebra-sol do motorista e do passageiro, maçanetas “diferenciadas” nas portas dos carros – para evitar que as unhas quebrem – os tecidos dos bancos dos carros são mais macios e aveludados pois os antigos podiam desfiar a meia-calça... Todas estas mudanças são pequenos detalhes que os homens não veem (“afinal, o que interessa mesmo é a potência do carro!”) mas que fazem muita diferença para nós.

A maioria das mulheres analisa os carros minuciosamente antes da compra, olhando os detalhes do acabamento, tanto interno quanto externo, e, além disso, preocupam-se com as revisões, manutenção preventiva e corretiva dos carros. Normalmente não queremos saber de aros de liga leve, torque do motor e coisas desse tipo; as mulheres querem carros práticos e funcionais, que ofereçam conforto e segurança!
Segundo uma pesquisa, feita pela Webmotors, sobre qual é o carro preferido pelas mulheres, os fatores mais apontados na hora de decidir foram: posição elevada de dirigir, visibilidade favorecida, maçanetas de fácil abertura, boa opção de porta-objetos, combinação de cores e acabamento, facilidade de condução e espaço interno.

Os vencedores foram:
1º Citroën C3
2º Fiat Idea
3º Honda Fit

E você, prefere outro carro? Por quê?
Comente e deixe todos saberem disso, inclusive as montadoras!

Fonte: Webmotors

terça-feira, 13 de março de 2012

O melhor presente é o futuro

“As crianças já ganham brinquedos e roupas dos avós e dos tios. Não tem prova de amor maior do que dar boas condições educacionais e financeiras para o seu filho.” Isso pode parecer frio, num primeiro momento, mas é assim que pensa e age o consultor Mauro Calil quando o assunto é Dia Das Crianças ou o aniversário de seus filhos: em vez de comprar brinquedos ou eletrônicos, Mauro presenteia com ações os pequenos Isabela e Marcos – de 1 e 3 anos, respectivamente. 

Os dados da Indústria de Fundos de Previdência Privada Voltados Para Menores, comprovam que Mauro não é o único a pensar assim: de acordo com o Itaú Unibanco, esse mercado tem crescido entre 25% e 28% nos últimos anos. Outra boa opção é o Tesouro Direto. Quem começa a poupar e investir, desde os primeiros dias de vida de seu filho, pode garantir uma poupança que, mais tarde, pagará a faculdade, pós-graduação ou até mesmo começar um negócio próprio. Interessante, não? Mas não esqueça: esse tipo de aplicação deve ser feita, preferencialmente, por quem também invista na própria previdência.

Conheça agora os presentes financeiros que podem facilitar a vida de seus filhos:

Fundo de previdência privada para menores 

Os planos de previdência infantis são voltados para crianças e jovens, com idade até 21 anos, sendo possível abrir um plano em nome da criança logo após seu registro, mesmo que ela ainda não possua CPF. Fica a cargo dos pais, apenas os aportes financeiros. Disponíveis nas modalidades “Plano Gerador de Benefício Livre” (PGBL) e “Vida Gerador de Benefício Livre” (VGBL), esses planos dispõem de vantagens tributárias. Há, ainda, uma vantagem extra: os pais que contribuem para um PGBL infantil poderão abater de seu próprio IR as contribuições para o plano. “O IR que o pai teria pago, na verdade foi investido no futuro do filho, e não sairá de seu bolso mais tarde”, explica Osvaldo Nascimento, diretor executivo das operações de investimentos de pessoa física e previdência do Itaú Unibanco. Caso opte por um VGBL – porque usa a declaração simples do IR ou porque quer contribuir com mais de 12% da renda para a própria previdência e a do filho – o responsável já não dispõe de tal vantagem.

Tesouro Direto

Quem não quer correr riscos e não suporta o pagamento de altas taxas para os bancos tem como opção mais segura e barata o investimento em títulos públicos, via Tesouro Direto. As taxas são bem mais baixas e a rentabilidade, bastante satisfatória. Para Mauro Calil, é extremamente importante que a conta seja aberta em nome da criança, e não dos pais,a fim de evitar um resgate antecipado para pagar uma conta, por exemplo. Para investir em títulos (assim como em ações), é necessário fazer o CPF da criança.

Ações


Para quem optar por sofisticar o plano de acumulação de capitais para os filhos, presenteando-os com possibilidade de rentabilidades maiores, deve se dedicar a escolher boas ações para o longo prazo, fazendo aportes regulares no mercado de Renda Variável. No caso do consultor Mauro Calil, as ações são realmente usadas como presentes em datas especiais. No Natal, no aniversário e no Dia das Crianças, o professor deposita uma quantia na conta de cada um dos filhos, e no momento certo, utiliza os recursos para comprar ações. Quem não tem tanto tempo ou conhecimento no ramo, pode, ainda, depositar o dinheiro em Clubes de Investimento.

Para Mauro, presentear os filhos dessa forma é, além de tudo, uma ótima maneira de educá-los financeiramente. Desde cedo as crianças já aprendem a acompanhar suas aplicações e, quando adultas, dificilmente usam os recursos para alguma bobagem. “Não tem a ver com transformá-lo em alguém que não valoriza o dinheiro e o trabalho. Trabalhar é uma questão de valores, não de quanto se tem na poupança”


Fonte: Exame

sexta-feira, 9 de março de 2012

Desmistificando sua vida financeira

Sabemos que mulheres e homens lidam com suas finanças de maneiras distintas. Inclusive há diversos estudos que justificam esta diferença como um fator biológico. No entanto, existem outros fatores que afetam a forma com a qual tomamos nossas decisões. A boa notícia em relação a isso, é que estas diferenças podem ser conscientemente mudadas.

No livro “Valor Feminino”, a psicóloga Andréa Villas Boas destaca a diferença entre os gêneros, porém desmistifica “idéias prontas”, que achamos “naturais”, enquanto na verdade, não são. Para a autora, são justamente estas características que influenciam os diferentes hábitos de consumo entre homens e mulheres. Comentamos abaixo, alguns destes mitos citados no livro
da psicóloga.

#1 De berço

Especialistas e pesquisas afirmam que mulheres são mais cautelosas na hora de investir. Às vezes, tamanho cuidado pode ser ruim, evitando que o sexo feminino estude e saiba mais sobre outras opções de investimentos, como a renda variável. Nós mulheres representamos apenas 25% dos investidores em renda variável diariamente. 

Em suas entrevistas, Andréa constatou que: 62,1% mulheres colocam seu dinheiro na caderneta de poupança, 28,8% investem em ações diretamente e 22,4% em fundos de ações, contra 43,8%, 45% e 35% dos homens, respectivamente. 

Em geral, todos os brasileiros possuem um perfil mais conservador, que se confirma graças à falta de informação. Outra questão cultural explica a diferença entre os gêneros na hora de investir: mulheres são criadas ouvindo elogios como “prudente” e “cautelosa”, já os homens, são mais incentivados a correrem atrás do que querem desde crianças. “Com anos de experiência em arriscar, ganhar e perder, homens investem com mais ousadia. O ímpeto masculino, desde sempre alimentado, não se sacia pela mera manutenção do patrimônio – eles põem o arrojo a serviço da multiplicação de sua riqueza”, diz a autora no livro. 

Porém, vale destacar que hoje, tendo cada vez mais destaque e espaço no mercado, o número de mulheres na Bolsa aumentou. Desde 2002, elevamos em 800% nossa participação nos pregões. 

#2 Mulheres se mantêm, homens provêm

Os homens dizem: “se as mulheres ficarem em casa, dependentes, ficarão presas à relação”. Já as mulheres afirmam: “se formos muito independentes, ficaremos solteironas, melhor ficar em casa e ter uma família.” Ao menos era assim que se pensava. Um erro partilhado!

Esse tipo de pensamento é prejudicial a todos: homens sentem-se pressionados e mulheres, frustradas. Mas ainda bem que os tempos mudaram (e continuam mudando), não é mesmo? Hoje em dia, está cada vez menor os casos de mulheres que dependem dos maridos.

Apesar de ainda nos depararmos com frases do tipo “mulheres devem arranjar
um marido rico”, ou “um bom homem deve ser capaz de sustentar toda a família”, 65% das mulheres participam do orçamento doméstico e 50% dos homens também se dedicam aos afazeres da casa e cuidam da família.

#3 Dinheiro é sujo

Historicamente, as mulheres eram preparadas para cuidar da família, administrar a casa e, no máximo, seguir uma carreira tipicamente feminina. É fato que essa mentalidade foi mudando com o tempo, mas ainda esbarramos em fatos que confirmam que esse pensamento ainda existe.

Mesmo trabalhando fora em tempo integral, ocupando cargos tipicamente masculinos e chegando até por vezes, a ser a provedora da casa, as mulheres ainda se sentem culpadas por deixar o filho na creche ou na escola o dia inteiro. “A culpa é vista, nas pequenas atitudes, como a mãe que sempre compra presentinhos para os filhos como forma de compensar sua ausência. Mas isso é mais uma tabu para a mãe do que para a criança”, diz Andréa.

Quando questionados sobre o que deveriam ter feito (ou deixado de fazer) no passado para serem ricos, os homens simplesmente responderam no ato. Ao passo que muitas mulheres, titubearam e responderam que, para isso, deveriam ter se corrompido ou se afastado da família. Já os homens, em nenhum momento, vincularam ter dinheiro a ter menos valores ou deixar de fazer o que lhes dá prazer. O que acontece atualmente, é que as mulheres estão conseguindo, até mesmo com o apoio de seus maridos, o equilíbrio necessário para serem bem
sucedidas. 

 #4 Subjetividade x Objetividade

A maioria das mulheres tendem a agir com mais afeto e menos objetividade, por medo de parecerem duronas demais. Diferentemente dos homens - que tentam unir as duas características, privilegiando a objetividade -, as mulheres enxergam essas duas atitudes como opostas: ou se é objetiva, ou você se importa com as pessoas. 

No ambiente profissional, nota-se que as mulheres, inclusive, abrem mão de promoções em prol de uma colega que necessite mais. Outro fato intrigante é que as mulheres tem receio de pedir aumentos e ir direto ao ponto, optando, inconscientemente, por reclamar pelos cantos. “A mulher valoriza mais o sucesso do que o salário” diz, Andrea. 

Não há uma maneira certaou errada de lidar com isso, mas o ideal, como em tudo na vida, é alcançarmos o equilíbrio, dosando corretamente objetividade e subjetividade.

Fonte: Exame

quinta-feira, 8 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Prêmio Sebrae Mulher

Anualmente, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) promove o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A iniciativa acontece em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Federação das Associações de Mulheres de Negócios Profissionais do Brasil (BPW Brasil) e a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Este prêmio tem a missão de avaliar, conforme o Modelo de Excelência da Gestão concebido pela FNQ, empresárias que se inscreveram nas categorias “Pequenos Negócios” (empresas de faturamento anual de até R$ 2,4 milhões) e “Negócios Coletivos” (cooperativas e associações de produção).

Neste ano, em sua oitava edição, a premiação alcançou seu recorde de inscrições: cerca de 3,6 mil empresárias, em todo o país, estavam concorrendo. No dia 10 de fevereiro foram divulgadas as vencedoras regionais. Na final nacional, que ocorre no dia oito de março – Dia Internacional da Mulher, o Rio Grande do Sul será representado por Cecília Ivanete Chaves Machado, na categoria “Pequenos Negócios” e por Maria Helena Lubke Jeske, na categoria “Negócios Coletivos”.

Cecília Ivanete Chaves Machado
Foto: Sebrae/RS
Cecília Ivanete Chaves Machado, psicóloga de 42 anos que recebeu o destaque por seu trabalho à frente da Clas Psicologia Clínica e Organizacional de Cachoeira do Sul, destaca a persistência como uma das características mais decisivas no mundo dos negócios: "Criei a Clas por acreditar que a psicologia não precisa ser elitizada. Facilitamos o acesso da população a um serviço que visa o bem-estar. Não foi fácil, mas com persistência e dedicação conquistamos resultados extremamente positivos e que culminaram neste importante prêmio que recebo hoje".

Maria Helena Lubke Jeske
Foto: Diário Popular
Já Maria Helena Lubke Jeske, doceira e presidente da Associação dos Produtores de Doces de Pelotas, ressaltou que o Prêmio não é seu, mas dos 16 membros da Associação: "Esse Prêmio é resultado do trabalho de um grupo de pessoas e, também, um fruto que o trabalho do Sebrae/RS faz na nossa Associação", afirmou a empresária pelotense.

Dentre outros quesitos, o Prêmio leva em consideração as dificuldades que estas empreendedoras enfrentaram pelo simples fato de serem mulheres: “Observamos a superação de desafios e as ideias inovadoras para o negócio. O que a gente tem observado, mas que não é mensurado na pesquisa, é que a mulher usa mais a intuição nos negócios do que o homem”, comenta Francisco Teixeira, coordenador técnico do prêmio pela FNQ.

A vencedora, além do prêmio, recebe a missão de fazer uma viagem internacional a fim de conhecer empresas inovadoras, trazendo para o nosso país conceitos modernos, utilizados mundo afora. Boa sorte a todas! 


Fonte: Amanhã e Sebrae

sexta-feira, 2 de março de 2012

Limpeza já! Aprenda a guardar apenas o necessário

Organização é uma importante característica que faz a diferença na vida profissional e pessoal. Um indivíduo organizado dificilmente está rodeado de pilhas de papel, não perde prazos, compromissos ou pertences. Raramente se vê sem dinheiro para pagar as contas, pois não gasta mais do que pode. 

Bem, se você não se considera exatamente um exemplo de pessoa organizada, vale lembrar que é sempre tempo de começar a colocar a bagunça em dia. Ter organização é uma tarefa que, como qualquer outra, exige dedicação. Para começar, uma providência ideal a ser tomada é fazer uma verdadeira "limpa" no armário, nas gavetas e arquivos, mantendo somente o que for realmente necessário. É fato que passamos boa parte da vida juntando objetos e papéis mas, afinal, quantos deles deveríamos jogar fora e quais deles devem ser mantidos? Por quanto tempo? Documentos, geralmente, têm um prazo de validade determinado que, sem saber exatamente o porquê, acabamos guardando. O pior é que sempre tem alguém que diz "é bom guardar, vai que um dia você precise!", o detalhe é que, na maioria das vezes esse dia nunca chega.

Então, para ajudar nessa missão, listamos diversos prazos importante para que você guarde seus documentos:

Guardar por três anos:

  •  recibos de pagamentos de aluguel
  •  recibos de diárias de hotéis
  •  recibos de pagamento de restaurante


Guardar por cinco anos:
  • os tributos ( IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outros)
  • contas de água, luz, telefone e gás
  • recibos de assistência medica e plano de saúde
  • recibos escolares
  • pagamento de cartões de créditos
  • recibos de pagamentos a profissionais liberais
  •  pagamento de condomínios


Guardar por vinte anos:

  • documentos comprobatórios para aposentadoria junto ao INSS.


Outro passo importante rumo à organização, é manter o controle de suas finanças. Anote todos os gastos, por menores que sejam, assim você poderá controlar onde está gastando seu dinheiro. Procure não gastar mais do que você ganha. E não vale usar o limite do cheque especial ou o parcelamento da fatura do cartão de crédito, hein?! Os juros que virão no mês seguinte poderão tirar seu sono.

Estabeleça metas a longo prazo e persiga-as. Com um “norte” claro, certamente fica mais fácil manter a disciplina e chegar no seu objetivo.


Quais os assuntos que você mais gosta de ler no Só Para Mulheres?