sexta-feira, 26 de abril de 2013

Planejamento Financeiro

Rotineiramente aqui no blog, trazemos à tona a importância de fazer um bom planejamento financeiro. Estamos nos encaminhando para o quinto mês do ano – quase na metade! Se você já está executando o seu plano, esse é um bom momento para avaliar o que conseguiu até agora. Mas, se você ainda não começou, saiba que nunca é tarde para reservar um tempo e se planejar financeiramente. Separamos algumas dicas para incentivá-la a começar agora, confira:


Defina suas metas

É de extrema importância traçar planos, já pensando na melhor forma de alcançá-los. Planejamento é essencial para atingir nossos objetivos. Para isso, algumas atitudes são necessárias, tais como manter o foco, estabelecer prazos e respeitar seu próprio perfil.

Atenção ao orçamento

A velha e boa planilha de gastos e rendimentos é essencial. Contabilizar tudo – inclusive as despesas menores, como lanches e afins. Esses pequenos gastos, somados, podem ser responsáveis por verdadeiros rombos no seu orçamento.

Aprenda a poupar

Quanto mais cedo você começar a poupar, melhor. Economize um pouco a cada dia, sem grandes sacrifícios. Não esqueça de reservar uma quantidade de dinheiro e destiná-la às emergências, afinal, você pode precisar.

Se você seguir os passos anteriores, em pouco tempo poderá começar a pensar em investir, a fim de aumentar os ganhos e, assim, a sua estabilidade financeira. Não arrisque desperdiçar dinheiro; converse com profissionais sérios e qualificados. Você não deve colocar em risco o seu patrimônio inteiro, por isso, seguir um planejamento financeiro é tão importante para dar o start nos seus investimentos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Dama de Ferro

Na última segunda feira (08/04/2013), morreu Margaret Thatcher, a primeira mulher a ocupar o cargo de Primeira Ministra Britânica. Seu modelo de governo, baseado no neoliberalismo, ficou conhecido como “Thatcherismo” e influencia líderes políticos de todo mundo, ainda nos dias de hoje. Thatcher ocupou o cargo por três mandatos consecutivos, de 1979 a 1990, transformando radicalmente o Reino Unido.

Lorde Tim Bell, porta-voz da família, comunicou ao mundo a morte da “Dama de Ferro” (apelido dado pela mídia da União Soviética, em 1976, em virtude de sua posição firme contra o comunismo), em consequência de um acidente vascular cerebral. Thatcher não falava em público desde o ano de 2002, quando foi aconselhada por seus médicos a não discursar para grandes audiências, uma vez que já apresentava falhas na memória.

Mesmo afastada dos holofotes, sua morte provocou diversas manifestações. Alguns ingleses foram às ruas “comemorar” a sua morte, demonstrando que não a perdoaram pelo que fez. O comunicado do Palácio de Buckingham disse que "a rainha recebeu com grande tristeza a notícia da morte da baronesa Thatcher". A ex primeira minisitraterá um "funeral cerimonial", com honras militares, mas não um "funeral de Estado", segundo o governo britânico.

Seguindo sua política neoliberal, que visa a intervenção mínima do Estado, Margaret Thatcher reduziu a inflação no Reino Unido, mas, em contrapartida, aumentou consideravelmente o desemprego no período. Durante seu governo, diversos setores da economia foram privatizados por inteiro, a força dos sindicatos foi drasticamente reduzida e, com essas e outras medidas, instaurou-se na ilha britânica o “mal-estar social”. Para a maioria; mas, para outros – a parte empresarial e menos numerosa da população – o modelo de Thatcher beneficiava o crescimento. Esse choque de interesse era constante, o que oportunizou a colocação de seus adversários políticos, que afirmavam que “Thatcher havia criado uma nação dividida entre o sul (mais rico) e o norte (mais pobre)”.

Gostando ou não, amando ou odiando, sendo a favor ou contra, o fato inegável é que Margaret Thatcher foi uma das figuras mais importantes e relevantes da política britânica no século passado. Se você quiser saber mais sobre a história dessa inglesa de pulso firme, vale a pena assistir ao filme “A Dama de Ferro”. O trailer está disponível logo abaixo:




sexta-feira, 5 de abril de 2013

A nova lei das empregadas domésticas

No início desta semana entrou em vigor a nova lei das empregadas domésticas. Esta nova proposta tem como objetivo proporcionar aos trabalhadores domésticos direitos iguais ou mesmo muito semelhantes aos que já são concedidos aos demais trabalhadores formais, regidos pela CLT.

A nova lei abrange não apenas empregadas domésticas, mas também diversos outros trabalhadores que prestam atividades para pessoas em seus lares, como babás, jardineiros, cuidadores de idosos, entre outros. A partir de agora, a jornada de trabalho semanal passa a ser de 44 horas, com horário de almoço combinado à parte. Toda hora que for trabalhada a mais será considerada como hora extra. O salário atual e benefícios não podem ser reduzidos ou retirados.

Confira outros benefícios conquistados:
  • Direito a licença maternidade
  • Um dia de repouso na semana é obrigatório e deve ser remunerado.
  • Aposentadoria e integração à Previdência Social

Há ainda outros direitos que ainda não foram regulamentados e que podem entrar em vigor futuramente, como o seguro desemprego, adicional noturno, seguro contra acidentes de trabalho, entre outros.

“Se a empregada doméstica trabalhar horas extras, por exemplo, receberá as horas e os seus reflexos sobre as demais verbas, como: 13º salário, férias, entre outros. Certamente, o custo do trabalho também pode aumentar em 8% ao mês por conta do recolhimento de FGTS. E, em caso de dispensa, haverá multa de 40% também sobre esses 8%", avalia o professor de Direito do Trabalho da PUC-SP, Ricardo Pereira de Freitas, sócio do Freitas Guimarães Advogados Associados.

Esta nova lei é uma grande conquista e vai mudar a vida de milhões de trabalhadores brasileiros. Há em torno de 7,2 milhões de trabalhadores domésticos, dos quais dois milhões não possuem carteira assinada. Então, certamente será muito positivo deixar ainda mais transparente esta relação entre o trabalhador e seu chefe. 

Fonte: G1


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